O documento pretende servir como guia estratégico para as ações de prevenção, comunicação e resposta em situações de risco à saúde pública, reforçando a colaboração entre as instituições, parceiros internacionais e as comunidades locais.
Durante o encontro, o coordenador nacional da Educação para a Saúde, Vicente Coelho, destacou a relevância da iniciativa para o fortalecimento da capacidade do país em lidar com emergências sanitárias.
“O foco desta validação é garantir que o plano seja o documento orientador das atividades de comunicação de risco e engajamento comunitário a nível nacional. Ele vai nos ajudar a organizar as ações e apresentar aos parceiros as nossas necessidades caso surja algum risco em saúde pública no país”. Vivente Coelho Coordenador Nacional de Educação para Saúde
O plano, estruturado em vários eixos estratégicos, prevê a implementação de ações contínuas ao longo dos próximos cinco anos, envolvendo a participação ativa das comunidades, instituições públicas e organizações da sociedade civil.
“Não se trata apenas de comunicar nas cidades. O engajamento comunitário é fundamental. As comunidades também têm voz e participação na comunicação para a saúde”.
Entre os principais parceiros na elaboração e execução do plano, destacam-se a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Banco Mundial, e diversos ministérios e instituições nacionais.
Vicente acrescentou ainda que, após a validação, o documento será apresentado aos parceiros nacionais e internacionais com vista à sua mobilização de recursos e implementação efetiva.
“Após a validação, iremos apresentar o plano aos parceiros nacionais e internacionais para garantir o seu financiamento e implementação.”
Apesar de reconhecer os desafios que ainda persistem na área da comunicação em saúde, o coordenador acredita que o novo plano representa um passo decisivo para melhorar a resposta do país frente a emergências sanitárias e fortalecer a relação entre o setor da saúde e as comunidades.
Repórter: Ednel Abreu
Imagens: TVS
Edição: André da Trindade
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