Em São Tomé, estudantes participaram do Campeonato Nacional das Olimpíadas de Robótica, promovido pela Escola Portuguesa de São Tomé. Quatro escolas e onze equipas apresentaram projetos inovadores voltados para o bem-estar social, resultado de meses de formação em robótica e programação.

As criações mostraram criatividade e compromisso em usar a tecnologia para melhorar a vida das pessoas.
“Nós construímos um robô que ajuda cegos, idosos e deficientes a atravessar as ruas. Ele tem sensores que detectam obstáculos, apita e muda de direção, guiando a pessoa em segurança.” Darley Fernandes Estudante
“Chamamos o nosso projeto de Bengala Azul. Quando há um obstáculo, o bastão emite um som, alertando o utilizador. É simples, mas pode fazer uma grande diferença.” Carlos Miguel - Vencedor do campeonato de Robótica
Outros grupos apresentaram robôs para recolha de lixo e lixeiras inteligentes que abrem automaticamente, além de dispositivos para monitorar a qualidade do solo e do ar.
“Estes jovens vêm há um ano, duas vezes por semana, aprender robótica e desenvolver ideias úteis para a sociedade. Hoje realizamos o campeonato nacional, e a equipa vencedora vai representar São Tomé e Príncipe nas Olimpíadas Mundiais de Robótica, em Singapura.” Manuela Costeira- Diretora da Escola Portuguesa

A equipa vencedora foi a responsável pela criação da Bengala Azul, que irá representar o país na competição internacional com todas as despesas pagas.
“Foi um caminho difícil, mas conseguimos. Estamos muito felizes e agora queremos conquistar também em Singapura.” Sílvio Veloso- Vencedor do campeonato de Robótica

O evento mostrou que, com criatividade e empenho, a juventude santomense está preparada para inovar e contribuir para um futuro mais inclusivo e tecnológico.
Texto: Varela Tavares
Imagem: Cortesia TVS