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A campanha nacional de vacinação contra o HPV arrancou oficialmente, com o objetivo de proteger as meninas de 10 anos contra o cancro do colo do útero.



Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde, com o apoio da OMS, Gavi – Aliança Global para Vacinação e Imunização, e do Banco Mundial.


 

“É um grande privilégio para as nossas crianças, porque as suas mães não tiveram esta oportunidade. Hoje sabemos que o cancro do colo do útero é uma doença evitável — e é evitável com a vacinação. A vacina está disponível em todos os distritos, basta que as meninas cheguem aos 10 anos para poderem vacinar-se.” Dr. Celso Matos Ministro da Saúde






 

A campanha vai decorrer principalmente nas escolas, onde é mais fácil identificar as meninas da faixa etária indicada, mas também nas comunidades, através das equipas dos distritos sanitários.


 

“Há equipas que vão trabalhar nas escolas e outras nas comunidades.
O objetivo é atingir a maior cobertura possível em todo o território nacional.”




 

Esta não é a primeira vez que o país realiza a vacinação contra o HPV.
Segundo o Ministro da Saúde, o desafio é garantir que todas as meninas da idade recomendada recebam a dose necessária.

 


“Na campanha anterior vacinámos meninas dos 9 aos 13 anos, com duas doses.
Agora já se sabe que uma dose é suficiente, e decidimos centrar-nos nas meninas dos 10 anos. A vacinação tem tido bons resultados, e é importante continuarmos nesta senda de prevenção e proteção da saúde das nossas mulheres.” 
Dr. Celso Matos Ministro da Saúde 



Para além da vacinação, o Ministério da Saúde tem reforçado as ações de rastreio e diagnóstico precoce do cancro do colo do útero.
Em Água Grande, já funciona um centro de despistagem que permite detectar casos suspeitos e iniciar o tratamento em fases iniciais.

 


“As senhoras têm acesso aos exames nos centros de saúde.
Quando se detectam casos suspeitos, a equipa médica faz o tratamento adequado ou envia amostras para confirmação no exterior. O importante é diagnosticar cedo, antes que a doença evolua.”


 

A campanha contra o HPV decorre em simultâneo com o programa regular de vacinação das crianças até cinco anos, também apoiado pela OMS e Gavi, que visa reforçar a imunização em todo o país.

 


“São Tomé e Príncipe tem uma das melhores coberturas vacinais da sub-região, mas há ainda crianças que nunca receberam vacinas. Por isso, esta parceria com o Ministério da Saúde procura aumentar a cobertura e alcançar todas as crianças, incluindo as que têm zero doses.”

“Com mais de 95% de escolarização, as escolas são o local ideal para realizar a vacinação HPV. A OMS felicita a colaboração entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação nesta campanha.”  Dr. Abdoulaye DIARRA Representante da OMS - STP





Com o início da campanha contra o HPV, o governo e os parceiros internacionais reforçam o compromisso de proteger as futuras gerações de mulheres são-tomenses, garantindo mais saúde, prevenção e esperança.


 

Texto: Varela Tavares
Imagem: TVS

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