A Associação das Mulheres Agricultoras Unidas realizou o seu processo eleitoral e reconduziu Maria de Fátima ao cargo de presidente.

Trata-se do segundo mandato consecutivo da líder, que explicou os motivos que a levaram a aceitar continuar.
“Fizemos uma pesquisa no terreno e ninguém queria ser presidente. Depois pediram-me para não sair, porque se eu saísse a organização iria cair.”

A dirigente
acrescentou ainda que, apesar de já estar há vários anos no cargo, decidiu
manter-se:
“Eu fui fundadora disto. Trabalhei quase sozinha. Agora criamos um corpo de terreno completo e acho que vamos trabalhar em comum, trabalhar muito bem para dar forças e melhorar.”

A
associação conta atualmente com 14 comunidades, mas nem todas estiveram
presentes. A organização está representada nos distritos de Mé-Zochi, Cantagalo e
Lobata e prevê expandir as atividades para outras distritos.
“Tem sido muito bem
mesmo. Equiparam-se com cota, têm jóia completa, têm cota completa. Com coragem
e tempo, nós vamos andar na comunidade e recuperar tudo isso.”

“Somos todas
agricultoras. A fama do nosso cacau hoje em dia dá incentivo para muitas
mulheres trabalharem mais ainda. A época do cacau e da agricultura está
equilibrada.”
Criada em 2015, a Associação das Mulheres Agricultoras Unidas tem crescido progressivamente, representando mulheres rurais que mantêm as suas quotas regularizadas.
Por: Ednel Abreu
Imagem: TVS
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