População vai às ruas em São Tomé e Príncipe para exigir solução imediata para crise de luz e água
Dezenas de cidadãos saíram em protestos ontem no final da Tarde contra as constantes falhas no fornecimento de energia elétrica e água. A população, visivelmente cansada da situação, exige medidas urgentes do governo para resolver os cortes freqüentes, que afetam escolas, hospitais, comércio e a vida diária em geral. Entre palavras de ordem e cartazes, os manifestantes pedem transparência, investimentos e uma resposta rápida para restabelecer serviços essenciais, que se tornaram cada vez mais instáveis no território nacional.
São Tomé e Príncipe avança na transição energética com novo Plano Nacional de Investimento
O Governo de São Tomé e Príncipe, em parceria com as Nações Unidas, UNIDO, PNUD e o Fundo Verde para o Clima, realizou o workshop do Plano Nacional de Investimento em Energias Renováveis e Sustentáveis. O plano pretende modernizar o setor energético, reduzir a dependência de combustíveis fósseis e criar novas oportunidades econômicas para o país. Durante o encontro, autoridades destacaram a importância da cooperação internacional e do compromisso coletivo para garantir uma energia limpa, eficiente e acessível para todos.
FMI Avalia Programa Económico de São Tomé e Príncipe e Destaca Desafios Energéticos
Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) esteve em São Tomé e Príncipe ao longo das últimas duas semanas para avaliar a execução do programa económico assinado entre a instituição e o governo são-tomense em dezembro de 2024. A visita teve como foco principal o setor energético, considerado um dos maiores desafios atuais para a estabilidade económica do país.
"Não posso trazer soluções que se transformem em fardo para a população", afirma Primeiro-Ministro Américo Ramos
O Governo volta a pronunciar-se sobre a crise energética no país, depois das críticas do ADI, que acusou o Executivo e o Presidente da República de mergulharem São Tomé e Príncipe numa “escuridão” e de optarem por soluções com geradores usados. Em resposta, o Primeiro-Ministro defende que está a procurar alternativas sustentadas que não representem um fardo para a população.
