Homens unem-se pelo fim da violência contra as mulheres em São Tomé e Príncipe
Homens de diversas instituições de São Tomé e Príncipe participaram nesta sexta-feira, 6 de dezembro, de uma marcha contra a violência doméstica, parte da campanha internacional dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A iniciativa contou com a presença da polícia, Ministério da Justiça, FUNAP e Instituto de Droga, e visa sensibilizar os homens para se tornarem agentes de mudança na prevenção da violência baseada no gênero. Sonia Alfonso, diretora do Centro de Aconselhamento contra a Violência Doméstica, destacou a importância da denúncia e da proteção das mulheres e crianças. Alexandre, do UNFPA lembrou que o dia em que homens se mobilizam para lutar contra a violência contra mulheres é o 6 de Dezembro, instituído no Brasil pela Lei nº 11.489/2007, originado da Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign), que surgiu no Canadá em 1989 após o "Massacre de Montreal", onde um homem matou 14 mulheres feministas, simbolizando o compromisso masculino de nunca praticar nem se calar diante da violência de gênero, atuando como aliados na busca por igualdade.
Aproximadamente 2000 pessoas participam da marcha para JESUS 2025 a margem do 50º aniversário da Independência de São Tomé e Príncipe sob o lema “Liberdade em Cristo”
A cidade de São Tomé acolheu a primeira edição da Marcha para Jesus 2025, organizada pela Aliança Evangélica de São Tomé e Príncipe, sob o lema “Liberdade em Cristo”. O evento reuniu aproximadamente 2000 fiéis de diferentes igrejas, num ano em que o país celebra os 50 anos da independência nacional. O pastor Adilson Bonfim destacou que a marcha simboliza a presença de Deus na nação e a necessidade de libertação espiritual do povo. José Carlos, apelou à paz e à união nacional, lembrando que “uma nação sem Deus é uma nação pobre”. Durante a cerimónia, um pastor Joel António, lembrou que a verdadeira liberdade não é apenas política, mas espiritual, e defendeu que “São Tomé precisa libertar-se do medo, do ódio e do ressentimento”. O presidente da Aliança Evangélica, Joel António, afirmou que todas as igrejas participaram no evento e reforçou a mensagem de esperança: “O país só poderá mudar quando se render a Deus e colocar Jesus no centro”. A Marcha terminou com cânticos e orações pela paz, pela liderança e pelo futuro de São Tomé e Príncipe, com a proclamação de que “Jesus é Rei dos Reis em São Tomé e Príncipe”.