O colóquio, promovido pela Universidade de São Tomé e Príncipe em parceria com as Nações Unidas, reuniu estudantes, professores, representantes institucionais e especialistas, num debate marcado por intervenções de grande relevância. Na abertura, a Reitora da Universidade sublinhou, na sua intervenção, que.
“o mundo vive hoje uma encruzilhada
ambiental marcada pela crise climática, pela degradação da biosfera e pela
pressão crescente sobre os recursos naturais” Eurídice Aguiar Reitora da Universidade de STP

Durante o encontro, foram discutidos temas centrais como a preservação da biodiversidade, a gestão sustentável dos recursos marinhos, o impacto das alterações climáticas e o papel das comunidades locais na construção de soluções duradouras Sublinhando que os pequenos Estados insulares, como São Tomé e Príncipe, estão na linha da frente das vulnerabilidades.
De
acordo com o coordenador das nações unidas, São Tomé e Príncipe tem uma riqueza
natural extraordinária, mas também enfrenta vulnerabilidades O Coordenador
explicou o papel e a missão da ONU no país.
“as Nações Unidas foram fundadas em 1945 para promover a paz, o diálogo e a cooperação entre os Estados, evitando novas guerras mundiais”. “um desenvolvimento que satisfaça as necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras. as Nações Unidas, aqui no país, apoiam o governo através de assistência técnica, mobilização de especialistas e parcerias para reforçar as capacidades nacionais”. Eric Overvest Representante das Nações unidas

O encontro destacou igualmente o potencial natural do arquipélago. A Reitora lembrou que
“São Tomé e Príncipe tem um património natural extraordinário, reconhecido como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO. não é apenas uma necessidade ambiental, mas uma oportunidade económica, um legado social e um imperativo ético”.
Estudantes e participantes ouviram ainda que o país definiu 15 projetos estruturantes, apoiados pelas Nações Unidas, que serão apresentados em fóruns internacionais de investimento.
“O setor privado precisa fazer parte da solução, pois é ele quem tem capacidade real de transformar o país com investimentos de grande escala”, afirmou o coordenador da ONU.
Ao final do
colóquio, ficou reforçada a mensagem de colaboração. Como sintetizou a Reitora,
“não existe desenvolvimento sustentável sem alianças, sem confiança mútua e sem visão partilhada”. Eurídice Aguiar Reitora da Universidade de STP
O eventos
como este tornam-se essenciais para encontrar caminhos de adaptação e mitigação
sempre com foco no desenvolvimento sustentável um passo marcante na cooperação
entre a Universidade de São Tomé e Príncipe e as Nações Unidas, na defesa do
ambiente, da prosperidade e da dignidade humana.